As fake news (notícias falsas) consistem no compartilhamento e disseminação deliberada de desinformação ou boatos por meios como o jornal impresso, televisão, rádio e, especialmente, a Internet (mais especificamente as redes sociais). Essas notícias são escritas e publicadas com a intenção propositada de enganar ou ludibriar, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas.
Essa ferramenta, embora seja completamente reprovável, é extremamente utilizada nos dias de hoje, em específico para influenciar a opinião pública, sobre os mais diversos assuntos. O veículo mais utilizado é a Internet, através de Sites de origem obscura e redes sociais (Facebook, Instagram, Whatsapp).
Com as inovações tecnológicas e o avanço da Internet, a disseminação desse tipo de conteúdo se tornou extremamente fácil e rápido, e, por consequência, tornou cada vez mais difícil as pessoas desacreditarem de tais informações por acharem que são fornecidas por fontes confiáveis.
A desonestidade intelectual pode causar e, atualmente, está causando danos graves nas pessoas, em específico, com relação ao conteúdo falso sobre a pandemia do coronavírus que está sendo disseminado.
Para José Renato Nalini, “esse é um dos efeitos perversos do avanço das tecnologias da informação e da comunicação. Mas depende de cada um de nós reagir a esse tsunami de mentiras. A desinformação se combate com a busca de informação fidedigna. Conferir, contestar, não perder a capacidade de indignação. A verdade, como o sol que elimina a escuridão da ignorância, está disponível a quem quiser persegui-la e, uma vez alcançada, difundi-la para que prevaleça. Verdade e bem são sinônimos. Assim como mentira e mal. A escolha é nossa”.
Atualmente, está em trâmite uma Comissão Parlamentar sobre as Fake News, e que investiga a sua prática, mas como ainda não constitui um crime, o trabalho se torna mais difícil.
Assim, nota-se que as pessoas devem se conscientizar sobre a existência dessas notícias falsa e se prevenir do modo correto, sempre checando as fontes da informação e pesquisando o conteúdo abordado no Google, checar as datas da notícia (afinal as coisas mudam extremamente rápido), desconfiar de posicionamentos radicais (pois o jornalismo verdadeiro irá lhe informar e não trazer uma opinião sobre o fato), ver se diversos meios de comunicação deram a mesma notícia, e por fim, ler a matéria por completo e não apenas o seu título, pois a maioria das informações que são passadas de maneira errada se fazem pelo simples fato de que a pessoa não tem a informação suficiente sobre o assunto.
Portanto, a dica principal é não confiar em tudo que lhe for enviado por meio das redes sociais e sempre procurar pesquisar para ver se existem mais fontes a respeito do tema que você está interessado, pois apesar da inexistência de lei penal acerca do tema no país, a jurisprudência já condenou pessoas pelos danos que causaram com a criação e compartilhamento de notícias falsas.